terça-feira, 29 de junho de 2010

Geografia e Ação

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Pegada Geográfica

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Água: tesouro que vaza pelo vaso.



Sim, quando se trata de recursos naturais, o Brasil é o grande vencedor. Medalha de ouro em quantidade de água (cerca de 13% da água potável disponível no planeta), em biodiversidade (quase 20% das espécies vivas), em florestas (cerca de 60% da maior floresta tropical úmida, a Amazônica). Mas, na direção oposta, somos também grandes competidores: alto índice de desmatamento (a Mata Atlântica está reduzida a míseros 5 ou 6% da área original – tendo como parâmetro o descobrimento oficial, 1500 -, a floresta Amazônica está sofrendo um desmatamento equivalente a uns três mil metros quadrados por hora), poluição atmosférica crescente (milhares de toneladas de carbono originárias das queimadas, dos motores a combustíveis fósseis, das fábricas) etc.

Fixemo-nos, por ora, no enorme desperdício da água. A metade da água distribuída é desperdiçada, quantidade que daria para abastecer a França, Bélgica, Suíça, Norte da Itália e Holanda, ao mesmo tempo, conforme atesta o teólogo, filósofo e ecologista Leonardo Boff. Ressalta, ainda, que, para que seja produzido um quilo de carne bovina, são gastos 15 mil litros de água; para um quilo de vegetais, mil e 300 litros. Um ovo nos custaria mais de mil litros.

Apenas 3% da água existente no planeta são potáveis e somente 0,75% está acessível para consumo humano e utilização agrícola e industrial. A maior parte, cerca de 70%, vai para a irrigação e produção agrícola e para a agroindústria. As indústrias utilizam a média de 20% e 10% são utilizados nas casas. O maior desperdício vem na má utilização, distribuição irregular e poluição da água urbana e industrial. As construções e vias impermeabilizam o solo, cerca de ¼ parte da água tratada e distribuída se perde em vazamentos, entre o fornecedor e as torneiras do consumidor. A destruição da cobertura vegetal, principalmente a eliminação das matas de topo, alteram radicalmente a distribuição dos reservatórios. A falta das matas ciliares permite que as águas escorram em velocidade inconveniente para os cursos principais, provocando assoreamentos e não raramente enchentes no período de chuvas e escassez no período de secas.

O excesso de agrotóxico utilizado nas lavouras, além de contaminar lençóis freáticos, escoa com rapidez, água abaixo, contaminando cursos de água. Idem, no que se refere ao lixo irregularmente atirado no ambiente. As queimadas ressecam e aquecem em demasia o ar, alterando os ciclos dos ventos e das chuvas. As conseqüências: desertificação, tempestades tropicais e extratropicais anômalas, secas em um dos pratos da balança, com temperaturas extremamente altas, e esfriamento em outro, com tempestades de neve, inundações etc, etc.

Hoje, perto de 70% das internações hospitalares e doenças tratadas têm origem em veiculações hídricas, ou seja vêm da água ou de sua carência. Mais de 2 bilhões de humanos, dos 6 que habitam o planeta, padecem pela falta ou má qualidade da água, segundo dados da ONU, que também adverte que essa proporção crescerá, em menos de vinte e cinco anos, para 2/3 do contingente populacional.

A água, também segundo dados da ONU, mata, pela má qualidade, dez vezes mais que as guerras armadas. Informa que cerca de 70 conflitos existem hoje pelo acesso a esse precioso líquido. O grande tesouro do século atual se degrada rapidamente. Nós estamos sofrendo as conseqüências da degradação. Sofreremos cada vez mais, enquanto não soubermos aproveitar bem tão precioso. Sem dúvida, estamos deixando escapar pelos ralos uma riqueza inestimável. Nossos descendentes nos cobrarão essa dívida.

Preservação e seu papel

Eis algumas coisas que você pode fazer para realmente evitar danos ao meio ambiente:


Não jogue óleos lubrificantes na sua rede de esgoto
Não fique tentado a trocar você mesmo o óleo do motor de seu carro e jogar o óleo velho no ralo. Este óleo vai chegar com certeza a um rio e em segunda instância, ao mar, podendo causar muitos danos. Entre eles a morte de plânctons, mariscos, mamíferos e aves marinhas.

Os postos de gasolina encaminham periodicamente os resíduos provenientes das trocas de óleo de volta às refinarias, onde são processados em outros produtos (graxa, por exemplo). Se você trocar seu óleo em casa, guarde o óleo velho e o entregue num posto de gasolina.

Estima-se que 90% do óleo que polui os mares tem origem no continente (restos industriais e municipais), contribuindo os navios para os outros 10%, sendo que destes a maior parte vem da lavagem dos tanques e liberação de lastros de óleo e não de acidentes com vazamentos, como se poderia supor. Na realidade os grandes vazamentos de óleo, embora catastróficos, no total respondem por uma quantidade muito pequena da poluição marítima por óleo.

Evite jogar materiais não degradáveis (plásticos ou outros) no ambiente.
Certifique-se de que o lixo que você está depositando será devidamente encaminhado. Se não houver um programa de coleta no local onde você estiver (um camping numa região afastada, por exemplo), provavelmente o lixo será enterrado ou incinerado em condições desfavoráveis. Nesse caso, o melhor a ser feito é guardar todo o lixo não biodegradável (plásticos, vidros) e no caminho de volta deixá-lo em uma cidade.

O plástico tem uma alta durabilidade e embora não ofereça perigo químico por produtos de sua degradação, constitui um grande problema no sentido de ser confundido com alimento pelos animais marinhos. Com frequência mamíferos e aves marinhos, além de tartarugas, alimentam-se com pedaços de material plástico (sacolas) e não raro morrem em decorrência disso.
Outro problema envolvendo material plástico é o causado por redes de pesca velhas que são descartadas no mar, que oferecem perigo para mamíferos marinhos que ficam presos nessas redes até a morte.

Uma curiosa exceção: na cidade de Mongaguá (SP) há uns 12 anos mais ou menos, foi realizado um projeto para favorecer a procriação de peixes na região próxima ao píer, frequentado por pescadores. Tal projeto envolvia nada menos do que o lançamento dentro da água de vários fardos de pneus velhos amarrados uns aos outros, formando ninhos para os peixes.

Outros produtos nocivos à vida marinha:
Detergentes com fosfatos
Fertilizantes
Cloro

Evite comprar produtos cuja produção esteja ligada à extração não renovada
Evite comprar móveis feitos com madeiras de lei (mogno, por exemplo), a não ser que se tenha certeza que a matéria-prima foi proveniente de áreas de extração controlada e renovada.

Não compre em hipótese alguma espécimes silvestres, vegetais ou animais, pois não há nenhum tipo de controle sobre esse tipo de extração. Vale lembrar que a posse de espécimes silvestres atualmente é considerada crime inafiançável.

Não contribua diretamente para o desmatamento
Se possuir uma propriedade com mata original, preserve-a ao máximo, especialmente em se tratando de matas ciliares (nas margens de cursos e reservatórios de água).

Queimadas, evidentemente, são intensamente destrutivas no sentido de que eliminam a cobertura vegetal original, cujas folhas caducas constituem uma importante fonte de matéria orgânica para o solo. Assim sendo, o que estraga o solo não é a ação direta do calor, e sim a eliminação da fonte de matéria orgânica.

Há diversos motivos para não se acender uma fogueira, mas é bom saber que elas não "matam" o solo, uma espécie de crendice entre algumas pessoas. Na realidade em locais onde foram acesas fogueiras anteriormente o que se vê é um solo totalmete recuperado, indistinguível do restante da área. Caso a fogueira seja imprescindível deve-se tomar cuidado para que o fogo não se alastre, mantendo uma fogueira de pequenas dimensões, facilmente controlável. Lembrar-se também de sempre apagar a fogueira completamente após seu uso.

O que é Pantanal?


Ao contrário do que muita gente pensa, o Pantanal não é um parque onde as fazendas estão ao redor dividindo áreas comuns, como se fosse um condominío. Pelo ao contrário, o Pantanal Mato-grossense é a maior planície alagável do planeta terra, é uma das maiores extensões úmidas contínuas do mundo, ocupando porções do Brasil, Paraguai e Bolívia, com área de aproximadamente 210.000 km², sendo 140.000 km² em território brasileiro. Está localizado no centro da América do Sul, com 65% da porção brasileira no estado de Mato Grosso do Sul e 35% no Mato Grosso. Apesar de muitas pessoas o confundirem com pântano, o Pantanal não é pântano, apenas uma planície que sofre inundações em uma determinada época do ano. Por ter exuberância extraordinária é reconhecida como uma das mais diversificadas reservas naturais da Terra, o Pantanal foi elevado a condição de "Patrimônio Nacional" pela Constituição Federal de 1998 e reconhecido como "Reserva da Biosfera" e "Patrimônio Natural Mundial", pela Unesco.

Por que o Pantanal sul atrai turista do mundo inteiro?

Ecossistema de grande biodiversidade que atrai o interesse de pessoas de todo o mundo pra conhecê-lo, seja para a pesquisa científica, lazer, prática do turismo rural e do eco turismo, como observação da vida selvagem, birdwatching, cavalgadas, pescaria esportiva ou até mesmo para vivenciar a realidade de uma fazenda pantaneira com seus hábitos e costumes. Além do mais há uma grande concentração de animais silvestres soltos em seu habitat natural, e isso fascina aos olhos do público que vem aqui para observá-los. Para alguns o Pantanal Sul é exótico, algo diferente do cotidiano e para outros buscam apenas um lugar seguro em contato com a natureza, seja para ler um bom livro ou simplesmente para não fazer nada. Você já viu o pôr-do-sol no Pantanal Sul?

Sabe como chegar no pantanal Sul?

A porta de entrada é por Campo Grande, a capital do Estado de MS, há vôos regulares e diários para as principais cidades do Brasil. É nela também que chegam e partem os ônibus com destino as outras capitais e cidades pantaneiras como Aquidauana, Miranda e Corumbá. Para algumas pousadas do Pantanal/MS só é possível chegar lá através de avião, principalmente na época da cheia, essas pousadas estão localizadas principalmente na sub-região Nhecolândia e/ou Rio Negro. Entretanto outras chegam com mais facilidade, mesmo com carro baixo o ano inteiro, estas estão localizadas na sub-região de Miranda e Aquidauana.

Para se chegar nas pousadas de fácil acesso há algumas opções:
- Van com motorista (Campo Grande - pousada - Campo Grande)
- Ônibus até a cidade pantaneira mais próxima e depois pegar taxi para a pousada

Qual é a melhor época para ir ao Pantanal?


O Pantanal Sul é lindo em todas as estações, seja na seca, chuva, cheia e vazante. Todas essas com sua peculiaridade e características próprias. Só depende de você saber o que quer ver e quando ver o Pantanal/MS. Se por acaso deseja ter a impressão que está num pântano, jamais vá ao Pantanal em julho, agosto e setembro, pois é o período da seca. O ideal é ir em janeiro e fevereiro. Quer ver muitas aves? Então vá na época de vazante, março, abril, maio e assim por diante. O clima é tipo quente no verão, com temperatura média em torno de 32°C e frio e seco no inverno, com média em torno de 21°C, ocorrendo ocasionalmente, geadas nos meses de julho e agosto.

De fato o Pantanal Sul é um mosaico de cores e sons...

Você sabia que...

O Aqüífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²).
Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Esse reservatório de proporções gigantescas de água subterrânea é formado por derrames de basalto ocorridos nos Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior (entre 200 e 132 milhões de anos).

A espessura total do aqüífero varia de valores superiores a 800 metros até a ausência completa de espessura em áreas internas da bacia. Considerando uma espessura média aqüífera de 250 metros e porosidade efetiva de 15%, estima-se que as reservas permanentes do aqüífero (água acumulada ao longo do tempo) sejam da ordem de 45.000 Km³.

O Aqüífero Guarani constitui-se em uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população, para o desenvolvimento das atividades econômicas e do lazer.
Sua recarga natural anual (principalmente pelas chuvas) é de 160 Km³/ano, sendo que desta, 40 Km³/ano constitui o potencial explorável sem riscos para o sistema aqüífero.

As águas em geral são de boa qualidade para o abastecimento público e outros usos, sendo que em sua porção confinada, os poços tem cerca de 1.500 m de profundidade e podem produzir vazões superiores a 700 m³/h.





Atividades Agrícolas e a Sustentabilidade



Estamos em um momento em que plantio da cultura de cana, eucalipto e outros estão virando a onda do momento, pois o retorno financeiro esta sendo muito gratificante, além disso o alto nível de uso de agrotóxicos na produção de nossos alimentos, porém esquecemos dos fatos em quem problemas ambientais estão se agravando, sem uma dedicação especial quanto a elaboração de planos estratégicos para sanar ou minimizar tais fatores. Então indicamos aqui um site que trata muito bem o assunto:
Além disso, você poderá encontrar outras informações sobre educação ambiental, produtos orgânicos, crimes ambientais...e etc

terça-feira, 15 de junho de 2010

Por que os oceanos tem águas salgadas?



Cerca de 70% da superfície da Terra é formada por água e somente uma pequena parte é formada por água doce.
A grande quantidade de água existente no planeta é salgada e está nos oceanos. Parte do sal existente na água do mar proveio da fragmentação das rochas causadas pela erosão. Assim, as substâncias nelas contidas, tais como os minerais, se desprendem e são levadas para o mar, por meio da água das chuvas e pelos rios. O restante é proveniente das rochas existentes no fundo do oceano e da atividade vulcânica submarina que libera vários elementos químicos.
Ao longo de milhares de anos houve um constante acréscimo da salinidade do mar. A água do mar então é composta por vários elementos, dentre eles o cloreto de sódio, mais conhecido como sal de cozinha,
logo, a tecnologia para transformar a água salgada do mar em água doce e potável é muito cara e poucos países do mundo fazem uso dela.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Mais Biogeografia, ta procurando?


A biogeografia é um segmento de estudo que vêm da geografia, logo, estudamos, conhecemos sem saber, por isso o Mundo Vestibular trouxe um pouco mais sobre Biogeografia, que está presente nos vestibulares:
Espero que ajude em suas pesquisas...
abraços galera.